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27/10/2018

Maravilhoso - Pr. Pedro R. Artigas

Maravilhoso - Pr. Pedro R. Artigas

Maravilhoso

Pr. Pedro R. Artigas

Igreja Metodista

 

Estamos nos aproximando de mais um Natal, onde comemoramos o nascimento virginal de Jesus. E esse momento na história da humanidade é de tão grande importância que ela foi dividida em antes e depois do nascimento.

Das três grandes religiões mundiais, duas fazem menção a esse nascimento, e o classificam como o maior entre todos os profetas, mas não o tem como o Filho Unigênito de  Deus, ou como o Concílio de Éfeso no ano 400 da nossa era decretou que Jesus é Deus 100% e homem 100%, daí a importância da nossa fé.

Há um texto escrito 700 anos antes de seu nascimento que proclama sua real importância para todos os povos. Está em Isaías capítulo 9, versículo 6 que diz: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz”.

E dessa singela palavra podemos tirar três poderosas doutrinas que podem impactar a vida e todos nós. A primeira doutrina é a humanidade de Cristo – porque um menino nos nasceu. Ora por todo texto bíblico, encontramos referência ao aparecimento de Jesus pré-encarnado, ou seja, antes de seu nascimento. No livro de Gênesis capítulo 18, versículo 1 em diante, conta a história de como Jesus esteve com Abrão e lhe anunciou que teria seu filho Isaque. E se lermos também, os primeiros versículos de Gênesis, temos ali que ele estava no princípio com Deus antes da criação de todas as coisas.

 A segunda doutrina diz a respeito de seu governo de Cristo - e o principado está sobre os seus ombros, também aqui vemos que tudo foi e está sujeito a sua autoridade. Ele é o Deus que nos resgatou da morte, nos devolvendo a vida que nos foi tirada pelo pecado de Adão. E como estava no princípio de tudo, e tem o poder de nos devolver o que nos foi tirado. Voltando ao Concilio de Éfeso, aqui ele é 100% Deus, e o apóstolo João em seu evangelho no capítulo 1, versículo 1 afirma essa verdade inconteste: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus”. E os versículos 2 a 4 completam essa verdade maravilhosa: “Ele estava no princípio com Deus.Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens”. Jesus é a plena autoridade.Seu primo João o Batista, afirma isso quando o vê, no evangelho de João capítulo 1, versículo 29: “No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”. Os evangelhos nos mostram e ensinam essa autoridade de Jesus, tão preciosa e majestosa para nós. Ele o Deus encarnado, vem ao nosso encontro. Se no princípio fomos feitos a sua imagem, agora ele se torna nossa imagem para nos devolver a semelhança que o pecado nos tirou.

E a terceira doutrina, suas características divinas -Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. Para entender melhor esta doutrina sobre as características divinas de Jesus, é importante analisar em que aspectos esses nomes aqui atribuídos também se relacionam a Deus de forma especial e única, colocando Deus Pai e Deus Filho, Jesus Cristo, no mesmo patamar de igualdade em termos de divindade: em primeiro lugar, Isaías diz algo mais sobre este menino, Filho e Rei. Ele nos diz como ele será chamado de uma forma especial e diferenciada dos outros meninos, filhos e reis. Entramos aqui na esfera da divindade deste menino, deste Filho e deste Rei. O seu nome também será chamado, Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade e Príncipe da Paz. O seu “nome”, não como um nome qualquer, mas como um nome de alguém que possui uma posição de honra. Por isso também é apropriada a tradução de “se chamará” como “será proclamado” dando força à posição de honra do seu nome.  Eu poderia continuar mostrando além de sua realeza, sua autoridade, mas o importante é mostrar que ele nos amou de forma tão intensa que deu sua própria vida por todos nós, para que por meio dÊle tivéssemos a vida eterna, e a vivêssemos no agora, não depois da morte. Dessa maneira começo a festejar o Natal desde agora com intensidade de saber que o meu Salvador vive e está ao nosso lado todos os dias das nossas vidas, nos mostrando com glória a vida eterna, desde hoje. Shalon.

 

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Fonte: Pr. Pedro R. Artigas

Pr. Pedro R Artigas

Pr. Pedro R Artigas

Escreve sobre Contato Pastoral

Pedro Rivadavia Artigas

Pastor Metodista formado em 1985 pelo CEMETRE

Especializado em Aconselhamento Familiar

Formado em Técnico Químico em 1969 - Colégio Osvaldo Cruz - SP

Especialização em Marketing pela ADVB - SP em 1974

Atualmente aposentado Cultivando Orquídeas

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