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17/08/2019

As dez virgens - Pr. Pedro R. Artigas

As dez virgens - Pr. Pedro R. Artigas

As dez virgens

Pr. Pedro R. Artigas

 

Há no Evangelho de Mateus capítulo 25, versículos de 1 a 13, a parábola das dez virgens, e que podemos de certa forma reportá-la para os nossos tempos, e para nossa atitude como cristãos.

 Para melhor entendermos essa parábola de Jesus, vejamos primeiramente a situação escatológica presente nesta passagem, o casamento hebraico consistia em duas fases distintas.Primeiro o noivo ia à casa da noiva para buscá-la e cumprir certas cerimônias religiosas,depois, ele a levava para sua casa para o início das festividades. Cristo levará Sua noiva, a Igreja Gloriosa ao céu antes da tribulação; depois retornará de lá com Sua noiva em Sua segunda vinda para as bodas do Cordeiro.A festa do casamento a ser realizada na Terra. As virgens representam não só os judeus que ainda hão de crer, mas, como também a todos nós cristãos, que vivemos e estamos condicionados à sua ordem de levar as Boas Novas a todas as criaturas.

Quando lemos o texto temos a tendência de sempre nos referirmos as  cinco virgens que não trouxeram a reserva de azeite, como  sendo mulheres insensatas que não se prepararam convenientemente para o encontro, mas tentemos através de nossos posicionamentos também verificarmos qual é a nossa situação, e como estamos nós nos preparando para este momento de grande júbilo para todos nós, ou como diz o texto para somente alguns..

O Senhor já prepara sua volta e estamos todos com nossas lamparinas de azeite nas mãos?Nos julgamos preparados e dispostos para o encontro com o Noivo? Será que já nos preparamos convenientemente? Será que já enchemos nossas botijas de azeite, pois afinal vamos passar uma longa noite a espera do nosso noivo.

O sono poderá nos alcançar, poderemos também ficar com fome, teremos nossas necessidades, precisaremos ir ao banheiro, e se Ele chegar? Outro fato que é importante pensar, o azeite que temos é suficiente? Não teria sido bom trazermos um reforço para o caso d’Ele demorar?

Não nos esqueçamos que o nosso azeite pode ser representado por nossas próprias vidas, nossas atitudes perante o Pai, nosso conhecimento e aplicação das leis e mandamentos deixados por Ele.

Não sabemos qual meia noite será! Só sabemos que virá, poderá ser esta noite, poderemos estar nos aproximando da meia noite, e não sabemos por que não aprendemos a ler o horário divino, sem nos esquecer que vivemos o tempo Cronos, e o tempo de Deus é o Kairós, ou seja de andamento diferente do nosso.

Se ainda faltar tempo para a chegada, teremos nós tempo para buscarmos mais azeite se o nosso faltar? E se formos buscar e o noivo chegar poderemos com nosso jeitinho entrar nas bodas? Será que nossa fidelidade não valerá de nada, afinal em nome do Noivo profetizamos, em nome Dele expulsamos demônios, conforme o Evangelho de Mateus capítulo 7, versículo 22, 23: “Quando aquele dia chegar, muitas pessoas vão me dizer: “Senhor, Senhor, pelo poder do seu nome anunciamos a mensagem de Deus e pelo seu nome expulsamos demônios e fizemos muitos milagres!” Então eu direi claramente a essas pessoas: “Eu nunca conheci vocês! Afastem-se de mim, vocês que só fazem o mal!”.

A palavra de Deus exige de nós alguns requisitos que nem sempre são fáceis de serem cumpridos, afinal fidelidade, obediência e perseverança nem todos conseguimos cumprir. Como vou ser fiel a Deus que não vejo, se não sou fiel ao meu irmão que vejo? Como vou ser obediente a Deus, se não sou obediente ao meu irmão?

Como estamos vendo esta parábola tem muito mais com nossas atitudes atuais, do que quando Jesus a contou. Pois hoje temos diversas atividades, diversos programas e muito mais necessidades que tinham naquele tempo, daí que é mais difícil hoje que aquele tempo.

Mas fica uma pergunta no ar, que tipo de virgem eu sou? Como estou procedendo com a ordem maior do meu Senhor?Seremos testemunhas hoje do Rei? Estamosexpelindo demônios, ou estamos falando novas línguas simplesmente porque é bonito? Meus amados vejamos, esta parábola de maneira diferente e passemos a servir ao nosso Deus de maneira integra, real, obediente e fiel. Shalom.

 

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Fonte: Pr. Pedro R. Artigas

Pr. Pedro R Artigas

Pr. Pedro R Artigas

Escreve sobre Contato Pastoral

Pedro Rivadavia Artigas

Pastor Metodista formado em 1985 pelo CEMETRE

Especializado em Aconselhamento Familiar

Formado em Técnico Químico em 1969 - Colégio Osvaldo Cruz - SP

Especialização em Marketing pela ADVB - SP em 1974

Atualmente aposentado Cultivando Orquídeas

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