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14/11/2020

Nosso rei, o espinheiro! - Pr. Pedro R. Artigas

Nosso rei, o espinheiro! - Pr. Pedro R. Artigas

Nosso rei, o espinheiro!

Pr. Pedro R. Artigas

Na eleição de 2010 escrevi uma crônica falando a respeito das eleições e de como deve ser o nosso voto. Neste domingo de eleição vou repetir a crônica para que mais uma vez tomemos consciência de nossa responsabilidade.

Domingo estaremos votando em dois cargos de grande importância, prefeitos e vereadores, que estarão determinando os rumos de nossas cidades durante os próximos quatro anos. Na atualidade nossa responsabilidade aumenta, em vista os fatos que tem acontecido no mundo e em nossa Pátria. Outro fator de grande relação com esta eleição, é sua importância dentro do cenário politico nacional. Somos um Estado municipalista, ou em outras palavras, tudo depende dos municípios, podemos dizer que até a eleição do Presidente da Republica depende de nós municípios.

Existem candidatos, homens e mulheres que estão simplesmente buscando ascensão social ou de mídia, e poucos são os que querem realmente servir ao Município, pois durante 4 anos se eleitos desfrutarão de diversos privilégios até então nem pensados, assim escolher bem é mais que necessário.

Caros leitores é muito grande nossa responsabilidade, quem vamos colocar para nos governar nos próximos anos, se nossa escolha for correta, quem irá ganhar é nossa cidade e todos os projetos, atuais e futuros poderão ser executados, novas industrias, novos empregos, novas escolas, e teremos certamente melhorias nas condições de vida, tais como escolas públicas melhores, com professores melhor remunerados, e com isto nossos filhos serão sem dúvida melhor preparados. Teremos uma saúde mais condizente onde não precisaremos passar a noite em filas para obtermos uma consulta médica, teremos mais médicos e mais medicamentos a serem distribuídos a quem precisa.  Nossa cidade terá melhores condições, nossa agricultura familiar será mais valorizada.

Como podemos ver nosso voto tem grande peso e valor, e não podemos simplesmente votar naquele que tem o sorriso mais bonito, ou que nos promete um emprego em qualquer lugar.  Também não podemos votar naquele amigo que está desempregado há tanto tempo, que um “carguinho” dará a ele condições de melhorar a vida e, por conseguinte melhorar a minha junto, pois afinal somos amigos a tanto tempo que não se esquecerá de mim. Precisamos analisar propostas, verificar a viabilidade de suas palavras, tentar extrair da promessa a verdade contida, e não nos deixar levar por palavras mirabolantes, como alguns governantes do passado recente o fizeram. Lembremo-nos do “só tenho uma bala na agulha”. O município precisa de alguém que venha trazer o bem para a cidade, onde a população possa ter a esperança de um futuro melhor.

Estes fatos lembram-me de uma história contada por  Jotão, filho de Jerubaal, após Abimeleque ter matado todos seus irmãos e  que está no livro de Juízes capítulo 9, versículos 7 a 17. A história conta que queriam as árvores do campo um rei que as governasse, e foram perguntar a oliveira se ela reinaria sobre elas, mas a oliveira protestou e disse: deixaria eu minha gordura, que Deus e os homens em mim prezam, e iria dominar sobre as árvores?  Foram então à figueira e fizeram a mesma pergunta e a figueira respondeu: deixaria eu a minha doçura, o meu bom fruto, e iria dominar sobre as árvores? Novamente diante da recusa foram as árvores perguntar a videira, e esta lhes respondeu: deixaria eu o meu vinho, que alegra a Deus e aos homens e iria dominar sobre as árvores? Não havendo mais nenhuma outra que aceitasse governar sobre elas foram ao espinheiro e perguntaram: vem tu, e reinas sobre nós. Respondeu o espinheiro: se, na verdade, me ungis rei sobre vós, vinde refugiar-vos debaixo de minha sombra, mas, se não, saia fogo do espinheiro, que consuma os cedros do Líbano.

Essa história pode representar como se vota bem ou mal, muitas vezes, ou poderia dizer sempre fazemos nossas escolhas sem consultar a Deus de como devemos fazer, e votar é um ato em que deveríamos não só perguntar, mas realizarmos reuniões de oração para que pudéssemos escolher de fato o melhor candidato, pois corremos o risco de escolher um espinheiro para  governar nossa cidade, e aí termos de obedecê-lo pelo tempo que durar seu reinado/governo, desta maneira é muito bom pedirmos orientação a Deus sobre como devemos votar, pois só assim nosso voto não será perdido, mas todos ganharão, pois foi o Senhor Deus quem colocou o governante e não nossa vontade. Shalon.  

Fonte: Pr. Pedro R. Artigas

Pr. Pedro R Artigas

Pr. Pedro R Artigas

Escreve sobre Contato Pastoral

Pedro Rivadavia Artigas

Pastor Metodista formado em 1985 pelo CEMETRE

Especializado em Aconselhamento Familiar

Formado em Técnico Químico em 1969 - Colégio Osvaldo Cruz - SP

Especialização em Marketing pela ADVB - SP em 1974

Atualmente aposentado Cultivando Orquídeas

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