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06/02/2021

Primeira multiplicação dos pães - Pr. Pedro R. Artigas

Primeira multiplicação dos pães - Pr. Pedro R. Artigas

Primeira multiplicação dos pães

Pr. Pedro R. Artigas

Estamos já no segundo mês do ano de 2021, ainda infelizmente com muitas incertezas. Até quando continuaremos em segregação social? Será que as vacinas ainda demoram para imunizar a toda população? E após a vacinação já termos mais liberdade, ou ainda vamos ter que aguardar um tempo até que tudo volte ao normal? Como podemos ver ainda muitas dúvidas pairam em nossa cabeças, e muitos questionamentos são perturbadores.

No texto desta semana vamos ver que no tempo de Jesus as pessoas tinham seus questionamentos e não deixavam de ter dúvidas quanto há um grande número de adversidades. É aqui que vemos que a primeira multiplicação de pães por parte de Jesus leva aos habitantes da Galileia não só a se entregarem a Ele, como também a questionarem o fato de fazê-lo rei sobre suas vidas, pois Jesus os estava alimentando não só fisicamente, mas espiritualmente também.

O evangelho de Marcos no capítulo 6, versículos de 30 a 44 vem relatar esse fato. O texto começa nos dizendo que os discípulos haviam voltado da missão que Jesus lhes confiara, e que durante aquele tempo não tiveram tempo nem para comer e descansar, que agora gostariam desse tempo, e Jesus os convida pra irem para um lugar sossegado no deserto para que pudessem se recompor.

Mas muitas pessoas os viram sair e reconhecendo-os seguiram a pé pela margem, e por onde passavam outros iam de juntando ao grupo e chegaram antes deles ao local, e Jesus viu aquele povo sedento de alimento físico e muito mais espiritual, para tanto Ele se compadece porque percebe que estavam aí por se sentirem como ovelhas sem pastor, e começa a ensinar-lhes as virtudes do Reino de Deus. A retirada para um lugar deserto, um lugar abandonado, onde pudesse descansar do esforço da viagem missionária, mas muitos o reconheceram, o viram afastando-se e foram para o lugar antes dele chegar. O Evangelista João em seu evangelho no capítulo 6, versículos 16 a 21 relata aqui o momento em que Jesus anda sobre as águas, e os discípulos ficam apavorados.

Mais uma vez Jesus ensina o grande propósito do cristianismo, o de alimentar a todos que se aproximam, a ênfase colocada é também para nós, dai-lhes vós, não importa a quantidade de tempo que se deve dispensar para auxiliar uma pessoa, mas devemos estar preparados para auxiliar. Esse é o grande propósito que deve nortear nossas vidas até hoje. O ato de ajudar e não de criticarmos, ajudar neste momento em que as pessoas estão enfraquecidas, e como escrevi no começo com tantos questionamentos.

E ele percebe que entre as pessoas simples, sua popularidade era tão grande que queriam coroá-lo rei a força. Diante desse fato Jesus faz 4 retiradas sistemáticas da Galileia, sendo esta a primeira das retiradas, a segunda para Tiro e Sidom (capítulo 7, versículos de 24-30) a terceira para Decápolis (capítulo 7,31 até capítulo 8, versículo 9) e a quarta para Cesaréia de Felipe (capítulo 8, versículo 10, capítulo 9, versículo 50), e durante esse tempo sua maior preocupação era o treinamento dos doze discípulos para o momento de sua morte e a continuidade do trabalho. Havia também outro motivo, Jesus retira-se com seus discípulos da multidão a fim de descansar, para evitar a hostilidade dos líderes religiosos judeus e o ciúme de Herodes.

Veja que muitas pressões estavam já acontecendo no início do ministério de Jesus, que era necessário sua diligência em proteger seus discípulos, para que sua obra continuasse. E podemos dizer que o primeiro ápice destes ensinamentos é que mesmos cansados devemos e podemos alimentar física e espiritualmente as pessoas.  Jesus abençoa o alimento, pois no costume judaico o início da refeição deveria o anfitrião ou o chefe da família pegar o pão e dar graças a Deus pela refeição. Além da benção verdadeira, Jesus confia no Pai para realizar o milagre que atenderá as necessidades das pessoas, um ponto interessante, é que os pães continuam a sair dele e João mais uma vez descreve o acontecido, no dia seguinte João escreve em seu Evangelho no capítulo 6, versículos 33 a 35: “Porque o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo. Disseram-lhe, pois: Senhor, dá-nos sempre desse pão. E Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede., Jesus estava mostrando que era o Pão da vida,  mas, não entenderam, pois buscavam somente à saciedade de sua fome momentânea, enquanto Jesus mostrava seu amor incondicional, devido a fartura de alimento que aconteceu.

Ainda hoje dificilmente entendemos seu generoso amor por nós. Parece que é difícil entender a fartura de amor despendida ainda hoje em nosso favor, continuamos buscando somente o pão diário sem olharmos para a amplitude da benção dada a nós, podemos hoje fazer como os discípulos de Jesus que auxiliaram na distribuição do precioso alimento, hoje as pessoas estão necessitando desse alimento que é vida, e a vida só Jesus à tem. Portanto levemos com amor e graça esse pão tão importante no momento atual. Shalom.

Fonte: Pr. Pedro R. Artigas

Pr. Pedro R Artigas

Pr. Pedro R Artigas

Escreve sobre Contato Pastoral

Pedro Rivadavia Artigas

Pastor Metodista formado em 1985 pelo CEMETRE

Especializado em Aconselhamento Familiar

Formado em Técnico Químico em 1969 - Colégio Osvaldo Cruz - SP

Especialização em Marketing pela ADVB - SP em 1974

Atualmente aposentado Cultivando Orquídeas

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