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18/09/2021

Impossível amor - Pr. Pedro R. Artigas

Impossível amor - Pr. Pedro R. Artigas

Impossível amor

Pr. Pedro R. Artigas

Vivemos tempos de grande preocupação que nos esquecemos de como é ser útil às pessoas. Devido a pandemia nos enclausuramos e nos distanciamos fisicamente de todos. E esse distanciamento tem feito com que nos esqueçamos de que ainda o amor é o maior de todos remédios para curar todos os nossos males, sejam da alma ou do corpo.

Durante os últimos quase dois anos, alternamos momentos de Igrejas abertas com fechadas, restrição de assistência, horários menores, distanciamento nos bancos, cumprimentos de longe, alguns até procurando não se achegar, e o medo aumentando com notícias desastrosas onde se valoriza mais os mortos que os curados da doença. Às vezes parece que o noticiarista sente prazer em dizer que “hoje morreram tantas pessoas, e a média móvel, ainda está muito alta”, e depois informam o número de positivados do dia e juntam aos que já estão recuperados, e dizem com ênfase desde o início até o dia, são tantas pessoas positivadas. E logo depois continuam e o Ministério da Saúde toma decisões desastrosas, e o Ministro da Saúde se recusou a responder aos nossos questionamentos. Parece que a notícia é para constranger e influenciar negativamente as pessoas, e aquelesque infelizmente perderam entes queridos pela pandemia.

Parece que o caos social é o maior motivo para desestabilizar o povo como um todo. E as notícias ruins continuam, com o abrandamento das armas de fogo, proposto pelo governo estamos vendo uma escalada terrível de homicídios pela população. E aí colocam as estatísticas de mortes, mas esquecem de também enfatizar os assaltos a banco que ocorrem pela madrugada, como bandidos armados com poderosas armas que somente as forças armadas as possuem, nem as polícias militares as têm. Nesta semana dois assaltos ocorridos pela manhã, onde os assaltados não tiveram o direito a defesa foram alvejados na cabeça pelos bandidos, e num terceiro os bandidos entraram em uma casa quando um professor dava sua aula on-line, e o prenderam e roubaram o que quiseram, não se importando com as câmeras de segurança que estava filmando tudo. Para terminar o ator Pedro Cardoso, em entrevista a Fabio Porchat no programa Livro Aberto no YouTube afirma que Deus não existe, e que “uma das coisas mais hábeis dos ignorantes é transformar a vontade deles numa vontade divina, é dizer que o que eles querem é o que Deus quer para que não sejam eles a querer, mas na verdade são eles que querem. Não existe Deus”.

É aqui que paro, desligo a televisão, e abro minha Bíblia no Evangelho de João e começo a ler o capítulo 3, e chego ao versículo 16, onde o evangelista escreve a fala de Jesus a Nicodemos e diz: “porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.

O interessante nessa frase é que Jesus fala a um dos principais da Sinagoga, e afirma ainda que “porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele”. Então fico a pensar, que tamanho de amor é esse, que manda seu próprio Filho para salvar uma população que não quer esse amor, que se rebela contra esse amor, que O culpa por todos os infortúnios que ele, ser humano, provoca?

Se de um lado os homens festejam a morte em detrimento dos salvos e curados pela pandemia, de outro um astro da televisão e do cinema brasileiro se junta a outro também ateu para dizer esses absurdos contra Deus e nada lhes acontece? Somente um Deus que ama a sua criação, que sabe de suas limitações, que sabe que essa mesma criação é assediada pelo Maligno que lhes leva a atos tão cruéis como matar, roubar e ainda desejar o mal para os seus semelhantes. Esse Deus que sabe que quando esta criação entra em crise, ou nos momentos de grande aflição, ela recorre exatamente a Ele, como se sempre tivesse sido fiel e o amasse da mesma forma que é amado.

Mas Deus sabe que essa mesma sua criação, é a única fonte que jorra água salobra e água boa, mesmo que isso seja impossível, como nos ensina a carta de Tiago capítulo 3, versículos 11 e 12: “Acaso pode sair água doce e água amarga da mesma fonte?Meus irmãos, pode uma figueira produzir azeitonas ou uma videira, figos? Da mesma forma, uma fonte de água salgada não pode produzir água doce”. Infelizmente contrariando o escritor da Carta, temos de afirmar que sim, pode jorrar água salgada e água doce da mesma fonte. Com a mesma intensidade. E terminando volto a citar o apóstolo João no capítulo 3, versículo 19: “a condenação é esta: a luz veio ao mundo, mas os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque suas obras eram más”. Mas a boa notícia é que podemos mudar essas obras e buscar o verdadeiro amor que nos é dado de Graça e é maravilhoso. Shalom.

Fonte: Pr. Pedro R. Artigas

Pr. Pedro R Artigas

Pr. Pedro R Artigas

Escreve sobre Contato Pastoral

Pedro Rivadavia Artigas

Pastor Metodista formado em 1985 pelo CEMETRE

Especializado em Aconselhamento Familiar

Formado em Técnico Químico em 1969 - Colégio Osvaldo Cruz - SP

Especialização em Marketing pela ADVB - SP em 1974

Atualmente aposentado Cultivando Orquídeas

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