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25/09/2021

Queremos um rei sobre nós - Pr. Pedro R. Artigas

Queremos um rei sobre nós - Pr. Pedro R. Artigas

Queremos um rei sobre nós

Pr. Pedro R. Artigas

Queremos um rei que governe sobre nós! Assim bradou o povo de Israel nos tempos bíblicos. Queremos ser iguais a todas as nações, continuaram a pedir para o profeta Samuel, segundo está escrito no livro de Primeiro Samuel capitulo 8, versículos 5 e 20.

Até então o povo de Israel era Teocrático, ou seja, governado por Deus através de seus juízes, que se assentavam a porta da cidade para julgar as demandas do povo. Esses homens e mulheres após ouvirem o povo se recolhiam e oravam ao Senhor que os instruía de como deveriam proceder. É desse tempo que temos juízas como Debora e juízes como Otniel, Eude, Gideão e outros, alguns fizeram o que era certo aos olhos do Senhor, outros fizeram o que era mau aos olhos do Senhor.

Com o passar dos tempos os israelitas acharam que era tempo de serem parecidos com todos os outros povos, e vieram ao profeta Samuel e pediram um rei. No princípio o profeta achou que eles o estavam rejeitando, mas Deus vem ao profeta e diz: “atenda à voz do povo em tudo o que pedirem. Porque não foi a você que rejeitaram, mas a mim, para eu não reine sobre eles”. Livro de Primeiro Samuel capítulo 8, versículo 7.

E o rei escolhido para reinar foi Saul, por um sistema de votação, que a Bíblia chama de sortes, foi escolhida a tribo que deveria prover o rei, depois a família de onde viria o rei. Leiamos o capítulo 10, versículos 20,21; “Samuel fez com que todas as tribos se aproximassem, e a tribo sorteada foi a de Benjamim. Então Samuel chamou a tribo de Benjamim pelas suas famílias, e foi indicada a família de Matri. E da família de Matri foi indicado Saul, filho de Quis”.

Até aqui o processo é bom, assemelha-se ao nosso sistema onde as pessoas se candidatam e nós os escolhemos, e como nós o escolhido foi o mais alto e bonito da casa de Matri, e Saul foi eleito rei sobre todo o povo.

E reinou sobre Israel. E no terceiro ano como diz Samuel no capítulo 13, fez uma loucura desobedecendo ao mandamento de Deus, e ali foi retirado dele o reino. Eu contei essa história para que nós olhássemos para o nosso País. Esta semana dois eventos mostram como nós estamos sendo governados. Nosso Presidente vai a ONU e lá faz um discurso que mostra a realidade do que vem acontecendo ao nosso País, mostra que estamos tentando nos levantar depois da pandemia que afetou o mundo inteiro, e nossos representantes senadores e deputados, se digladiam em xingamentos e acusações, como coisa natural. Nossa Suprema Corte insiste em governar, quando deveria se ater ao ato Constitucional.  Quando Governadores acreditam que tem em suas mãos todo o poder de governar seus estados como pequenos feudos particulares que lembram o tempo em que o Brasil ainda era dividido em capitanias hereditárias, e esquecem que hoje somos uma nação una, que pode ser cada vez melhor em tudo.

Palavras como mentiroso, ladrão, corrupto, vagabundo, picareta, moleque de recados e tantos outros adjetivos que creio não deveriam ser pronunciados por homens e mulheres que se proclamam representantes do povo, e não aceitam que ninguém fale nada, mas eles podem ofender todos sem problemas. A Bíblia em sua sabedoria mostra que esse tipo de comportamento está previsto quando diz textualmente a respeito de muitos reis de Israel: “e fizeram o que era mau aos olhos do Senhor”. Assim estamos nós hoje, nossos representantes fazem o que é mau aos olhos do Senhor, e continuam achando que tem toda razão do mundo. Fazem votações importantes cheias do que chamam de jabotis no meio da madrugada para que nós o povo não possamos avaliar seus trabalhos.

Assim como Deus disse a Samuel quando pediram um rei, segundo está no capítulo 8, versículos 8 e 9: “segundo todas as obras que fizeram desde o dia em que os tirei do Egito até hoje, pois me deixaram e serviram outros deuses, assim também estão fazendo com você. Agora, pois, atenda à voz deles, porém advirta-os solenemente e explique-lhes qual será o direito do rei que vier a reinar sobre eles”. Samuel explica como o rei irá proceder, como cobrará impostos, como tirará o que eles tiverem de melhor, como acontece até hoje.

Está na hora de nos voltarmos ao Senhor de toda Glória e pedir ou melhor, clamar por nossa Nação, para que tenhamos Sua orientação na hora de sufragarmos o voto. Para nos mostraros melhores candidatos, não os mais bonitos, não os mais falantes, não os que mais prometem, mas, os honestos, os idealistas, e os tementes a Deus. Shalom.

Fonte: Pr. Pedro R. Artigas

Pr. Pedro R Artigas

Pr. Pedro R Artigas

Escreve sobre Contato Pastoral

Pedro Rivadavia Artigas

Pastor Metodista formado em 1985 pelo CEMETRE

Especializado em Aconselhamento Familiar

Formado em Técnico Químico em 1969 - Colégio Osvaldo Cruz - SP

Especialização em Marketing pela ADVB - SP em 1974

Atualmente aposentado Cultivando Orquídeas

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