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16/10/2021

Evangelho da Tragédia ou Catástrofe, ou Evangelho da prosperidade humana - Pr. Pedro R. Artigas

Evangelho da Tragédia ou Catástrofe, ou Evangelho da prosperidade humana - Pr. Pedro R. Artigas

Evangelho da Tragédia ou Catástrofe, ou Evangelho da prosperidade humana.

Pr. Pedro R. Artigas

É interessante como muitas vezes acreditamos em Deus. Há alguns anos quando alguém falava de Cristo, contava primeiro as grandes tragédias que haviam acontecido em sua vida, ou pelo que passavam por ter aceitado a fé.

Eram histórias terríveis de serem escutadas e que faziam com que ficássemos condoídos da pessoa. Ficávamos imaginando as agruras passadas e que pôr fim a pessoa vinha retumbante anunciar que mesmo com todo sofrimento sua fé havia crescido. Tinha certeza de que Deus estava com ela, e que a fé tinha que ser sofrida, machucada para que déssemos valor a Deus. Contava-se com certo orgulho, que seu sofrimento tinha sido igual ao de Jó para depois descobrir que Deus estava ao seu lado. Mas não é esse o tratamento dispensado por Deus, Jó era especial, quando lemos o capítulo 2, versículo 3 vemos por que ele passou por aquela experiência, leiamos o versículo: “e o Senhor disse a Satanás: você reparou no meu servo Jó? Não há ninguém como ele na terra. Ele é um homem íntegro e reto, que teme a Deus e se desvia do mal. Ele ainda conserva a sua integridade, embora você me incitasse contra ele, para destruí-lo sem motivo”.  Deus conhecia Jó como nos conhece, sabia que sua fé era íntegra, firme e forte. Daí permitir a provação. O objetivo de Deus era estabelecer definitivamente a sinceridade da fé que tinha Jó. Não era um teste simplesmente, mas uma maneira de mostrar ao mundo de então a forçada fé de alguém. Em um momento que a nação de Israel passava por crise de fé, Jó era uma pessoa real não um personagem fictício.

Outra vertente do Evangelho é a que proclama que todas as bênçãos devem ser atendidas por Deus não importando nosso comportamento para com ele. Alguns baseiam essa afirmativa no Evangelho de João 10 versículo 10, vida em abundância, vejamos o versículo: “o ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida em abundância”.

Se no lado da catástrofe Deus não age através de tragédias, no lado do abundante também não age segundo princípios da prosperidade humana. Todo princípio de Deus se baseia no conceito da obediência, da perseverança e da fidelidade. Esses três princípios divinos são a base de toda a teologia de Deus. Quando olhamos para o Antigo Testamento estudamos em diversos textos que sempre que há uma maldição ou correção ao povo, havia um momento em que ele alertava a respeito da obediência, no livro de Deuteronômio capítulo 27 versículos de 11 a 26, temos as maldições referentes aos costumes que deveriam ser preservados por todos, já o capítulo 28 fala das bênçãos decorrentes da obediência aos mandamentos dados por Deus e dos castigos referentes à desobediência aos mandamentos.

Quando Josué assume a direção do povo quando entra na terra prometida após a morte de Moisés, Deus fala a ele no capítulo 1, do seu livro,Josué, versículos 7 e 8, obedecer é a ordem, vejamos o texto: “tão somente seja e forte e muito corajoso para que você tenha o cuidado de fazer segundo toda a Lei que o meu servo Moisés lhe ordenou. Não se desvie dela, nem para a direita nem para a esquerda, para que seja próspero por onde quer que você ande. Não cesse de falar deste Livro da Lei; pelo contrário, medite nele dia e noite, para que você tenha o cuidado de fazer segundo tudo o que nele está escrito; então você prosperará e será bem-sucedido”.

No Novo Testamento Jesus continua a nos mostrar essa mesma atitude, quando alguém chegava a ele para cura ou outra coisa qualquer, Jesus perguntava o queres que eu te faça, e depois despedia a pessoa dizendo vai a tua fé te curou. É necessário se aproximar de Deus através da obediência, pois só assim desenvolveremos a responsabilidade da vitória, da graça e do amor. Não há prosperidade no toma lá dá cá, não adianta pagar o dízimo esperando a bênção, também não adianta querer barganhar com Deus.Sem obediência, não há prosperidade, sem perseverança e fidelidade não há bênção. Shalom.

Fonte: Pr. Pedro R. Artigas

Pr. Pedro R Artigas

Pr. Pedro R Artigas

Escreve sobre Contato Pastoral

Pedro Rivadavia Artigas

Pastor Metodista formado em 1985 pelo CEMETRE

Especializado em Aconselhamento Familiar

Formado em Técnico Químico em 1969 - Colégio Osvaldo Cruz - SP

Especialização em Marketing pela ADVB - SP em 1974

Atualmente aposentado Cultivando Orquídeas

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