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28/02/2022

A maldade do homem - Pr. Pedro R. Artigas

A maldade do homem - Pr. Pedro R. Artigas

A maldade do homem

Pr. Pedro R. Artigas

Estamos vendo uma nova guerra se anunciar ao horizonte. Parece que o homem não aprendeu nada na vida. Continua sendo um ser agressivo, possessivo e infelizmente destruidor. A Rússia que em passado recente foi chamada por um Presidente Americano de potência regional, achou que agora era hora de provar que ainda e’ uma potência mundial.

Aliou-se a China, buscando aumentar seu poderio, ou seria melhor dizer aumentar sua musculatura, e tentar desafiar o resto do mundo. A Europa já disse que a crise e’ maior que a de 1939, quando a Alemanha invadiu a Polônia, e agora os Estados Unidos longe do conflito fica como papagaio a gritar: “a Rússia vai invadir a Ucrânia”, e o mundo fica olhando de longe e dizendo que irão fazer sanções severas à Rússia, bloqueando seu capital, não permitindo que seus investidores façam investimentos na Europa, e suas oligarquias, (a palavra oligarquia tem origem grega cujo significado é “governo de poucos”. Essa palavra era usada pelos gregos como uma forma de criticar determinado governo em que um pequeno grupo pertencente a uma mesma família, um mesmo partido político ou grupo econômico, controlasse todas as ações do regime. Além disso, uma das características desse tipo de governo era de exercer seu poder em busca de interesses próprios.) possam movimentar ativos financeiros na Europa e nos Estados Unidos, como se isso fosse impressionar ao governo russo.

A mesma tragédia já aconteceu em tempos passados, e o mundo primeiro olhou passivamente. Depois que algumas pequenas potências europeias da época foram atingidas é que o mundo ocidental começou a reagir. E o grande gigante ocidental em que todos esperam uma salvação, só respondeu com seu poderio após ter sido atacado em sua base naval em  Pearl Harbor, em Honolulu, no Território do Havaí. Até então estava neutro, como se a Segunda guerra não fosse uma repetição da Primeira também desencadeada pela Alemanha.

Agora fica neutro novamente, deixando que o amigo de antes se vire contra um País que coloca 150 mil soldados em volta e o agride com grande truculência. A Rússia está escudada pela China, que de fora do conflito, assiste a tudo para ver como o Ocidente se comporta para que ela possa pavimentar seu plano de conquista mundial. 

Olhando para o texto bíblico vemos que os grandes impérios da época, também conquistaram territórios dessa maneira, desde os sumérios, passando pelos egípcios, babilônios, romanos e outros, buscaram através das armas e da vaidade de seus imperadores a tomada e subjugaram outros povos a sua vontade. O Salmo 28, versículo 3 fala desse problema de uma maneira poética: “não me arrastes com os ímpios, com os que praticam a iniquidade. Eles falam de paz ao seu próximo, porém no coração têm perversidade”. Não me arrastes com os ímpios – O sentido é: 1º: não permita que eu seja atraído, por seus conselhos ou exemplo, para imitá-los em seus maus caminhos. Não me arraste, como fazem ou desejam estes malfeitores, à execução e destruição. E na última parte do versículo Davi pede a Deus: A maldade está no coração deles – são pessoas hipócritas e perniciosas; enquanto eu, por tua graça, sou sincero e reto diante de ti. Vendo, então, que eu sou diferente deles em disposição e prática, não me deixe ser feito como eles em sua ruína.

Parece que Davi está falando a nós agora em nosso tempo. Davi conhecia a maldade e perniciosidade dos governantes daquele tempo. Hoje a guerra como nos tempos bíblicos além de territórios luta-se por deuses. Mata-se em nome de deuses. O mal é intrínseco ao homem, somos maus devido ao pecado primeiro. Para que o mundo possa mudar é preciso em primeiro lugar promover o Senhorio de Jesus, com a transformação de nossas mentes. Dizer e afirmar que somos cristãos não basta é necessário agir como cristão. Para que o mundo creia que somos diferentes e que agimos não segundo nossa violência, mas buscando a Graça e a Paz do Senhor Jesus. E voltando ao Salmo 28, versículos 7 ao 9, temos a verdadeira resposta: “o Senhor é a minha força e o meu escudo; nele o meu coração confia, nele fui socorrido; por isso, o meu coração exulta, e com o meu cântico o louvarei. O Senhor é a força do seu povo, o refúgio salvador do seu ungido. Salva o teu povo e abençoa a tua herança; apascenta-os e exalta-os para sempre”.

Se começarmos a praticar a Palavra do Senhor com certeza poderemos mudar toda essa violência contra os menos favorecidos neste mundo. Olhar e nada fazer não deve ser a nossa prática, mas tudo buscar no Senhor deve ser a nossa razão. Shalom.

 

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Fonte: Pr. Pedro R. Artigas

Pr. Pedro R Artigas

Pr. Pedro R Artigas

Escreve sobre Contato Pastoral

Pedro Rivadavia Artigas

Pastor Metodista formado em 1985 pelo CEMETRE

Especializado em Aconselhamento Familiar

Formado em Técnico Químico em 1969 - Colégio Osvaldo Cruz - SP

Especialização em Marketing pela ADVB - SP em 1974

Atualmente aposentado Cultivando Orquídeas

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