Polícia Ambiental de Umuarama apreende combustível, cigarros e dois veículos em Iporã

Na tarde desta quinta-feira, 31, a equipe da Polícia Ambiental de Umuarama recebeu denúncia de que em uma propriedade rural no município de Iporã, distrito de Vila Nilza, estaria havendo comércio ilegal de gasolina proveniente do Paraguai, além de ser um local onde mercadorias contrabandeadas chegavam ao Brasil, vindas do Paraguai, por meio de navegação pelos Rios Paraná, Piquiri e Xambrê, sendo que a propriedade faria fundos com este último rio. 

A equipe então se dirigiu até o local indicado pelo denunciante e, ao aproximar-se da Vila Nilza visualizou dois veículos parados na entrada de uma plantação de eucaliptos e, na abordagem, dois homens correram em meio à plantação, abandonando os carros, não sendo mais possível localizá-los. Os dois veículos, um VW Jeta e um Hyundai Tucson, estavam carregados cada um com cerca de 40 caixas de cigarros contrabandeados do Paraguai. Ambos também estavam equipados com radiocomunicadores ilegais. Não havia registros de furtos dos veículos. 

A equipe recebeu apoio de outra equipe, também Ambiental, prosseguindo na fiscalização da propriedade da denúncia. Já nela, as equipes encontraram cerca de 300 (trezentos) litros de gasolina em 06 galões, armazenados de forma irregular, caracterizando crime ambiental. Continuaram as diligências e localizaram ainda mais cerca de 100 caixas de cigarros contrabandeados, os quais estavam escondidos em uma área de preservação permanente, próximo ao Rio Xambrê. 

Na propriedade, a princípio arrendada, ninguém foi localizado. Os dois veículos carregados, o combustível e os cigarros, totalizando 180 caixas (90 mil maços), foram apreendidos e encaminhados para Receita Federal em Guaíra. A Delegacia de Polícia Federal em Guaíra será oficiada e fará a identificação do dono da propriedade para sua responsabilização penal.

O crime de armazenar produtos perigosos possui pena de 01 a 04 de reclusão e o de contrabando de 02 a 05 anos, penas cabíveis ao responsável pela propriedade rural que, após ser identificado, deverá responder em liberdade, uma vez que não foi possível sua autuação em flagrante.